ECON2014_Cursos_RPFilho_E08_FB2

(E.08) Quem está falando? O narrador com personalidade
Reginaldo Pujol Filho
10 semanas
Propina Cb, 300,00 €

Tenho uma notícia: não é você quem conta as suas histórias. É o seu narrador, ou melhor, os seus narradores. Cada conto, novela ou romance que você escreve pode ter um narrador específico, com personalidade própria, com ideias, limitações e peculiaridades. E isso pode enriquecer suas narrativas, criando estranhamento e linguagem para o que você escreve.

Conteúdos:
1. Muito prazer, eu sou o narrador: diferenciar autor e narrador; criar a primeira percepção de que o narrador do texto pode estar muito além do autor, pode ter vida própria.
2. Já pensou em quem está te ouvindo? Imaginar um interlocutor pode ser uma ferramenta para pensar no que e em como contar. Você conta a mesma história para um desconhecido de 80 anos e para um velho amigo?
3. Cada narrador é uma história. Se imaginar interlocutores pode criar novas formas de narrar, um movimento simples também pode alterar toda sua história. Da primeira pessoa do singular até a primeira do plural, um mundo de possibilidades narrativas se abre ao escritor. Perceber as diferenças de narrar o mesmo enredo com pessoas diferentes.
4. Ué? O narrador sumiu? O modo dramático, ou os diálogos, pode ser um excelente caminho para se “narrar uma história”. Explorar as ambiguidades das frases e palavras, o não dito, os recursos de pontuação, para dar um descanso ao narrador.
5. Indiferença também é personalidade. Também pode ser uma decisão narrativa imaginar um narrador frio como o locutor de um antigo documentário científico para fala sobre amor ou coisas terríveis.
6. Uma história, múltiplas personalidades possíveis para um narrador. Não só a personalidade, mas o envolvimento do narrador, sua proximidade com os fatos, seus interesses em relação à história podem mudar os rumos do que se narra.
7. Complicando as coisas 1: Não sei você, mas para mim, um dos grande motivadores para a escrita é poder viver o que não fui, o que não houve. Inventar, imaginar-me diferente. Mas, mais do que isso, fazer o outro embarcar na sua ficção, incluindo-se aí o seu narrador. Que tal radicalizar nas diferenças do narrador em relação a você?
8. Complicando as coisas 2: o primeiro teste já foi. Agora vamos avançar mais um pouco em criar, mais do que máscaras, personalidades narrativas para você.
9. Roubando narradores da vida: o mundo nos oferece muito mais pessoas do que a 1ª, a 2ª e a 3ª. Há uma polifonia de vozes, visões e ideias pedindo para entrar nos seus textos.
10. Esquizofrenia pronta: vamos fazer uma retomada dos conteúdos, garantir que você está cheio de vozes na cabeça e esclarecer pontos nebulosos.

Competências a interiorizar:
1. Aprofundar a consciência sobre as múltiplas possibilidades que envolvem a escolha dos narradores de um conto ou romance.
2. Desautomatizar cacoetes narrativos e ganhar confiança para testar novas vozes e formas.
3.Desenvolver técnicas para a criação de narradores marcantes e instigantes.

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